E meu cantinho não poderia deixar de fazer a sua participação de incentivo à amamentação, já que estou vivenciando esse momento mágico entre mãe e filha.
Maria Eduarda e eu aprendemos a amamentar, algumas horas depois dela ter nascido.
Eu digo aprendemos, pois no início eu tive que ajudá-la a aprender a sugar, abocanhar a auréola e não o bico, esperar longos 40 minutos …
E ao mesmo tempo, aprender a lidar com a dor, por que amamentar dói sim e muito!
Maria Eduarda não conseguia esvaziar o peito totalmente e como enchia muito rápido, o peito ficava duro, doía muito…
Tive calafrios, febre, até que conheci o Banco de Leite Materno de Vila Velha. A técnica de enfermagem, um verdadeiro anjo que desceu do céu, me ensinou a fazer a abençoada massagem e a ordenha de maneira correta, que para mim, foi a melhor coisa que eu poderia ter aprendido!
Antes de cada mamada, lá ia eu para o banheiro ordenhar o peito para ele ficar macio e assim, minha pequena conseguir mamar e depois fazia novamente para não deixar resquício de leite.
Enfim, hoje Maria Eduarda mama igual uma bezerrinha, esvazia os dois peitos na mesma mamada e se duvidar ainda fica com gostinho de quero mais!
Bom tudo está resolvido? Infelizmente, não!
Vem a notícia que minha escala de plantão começa no dia 10 de agosto e agora preciso adaptar minha filhota a uma nova rotina de papinhas e suquinhos para que ela passe bem durante o dia no berçário.
Minha médica não aconselha introduzir por enquanto a fórmula, para que eu continue a amamentar pela manhã e à noite. Mas minha produção de leite já não está lá essas coisas, enquanto eu conseguir amamentar, vou continuar, pelo menos ela vai recebendo os anticorpos necessários para diminuir as famosas “crechites”.
Enfim, essa é a arte de ser mãe, um quebra-cabeças que a cada nova montagem surge um novo desafio a seguir!
Beijinhos
E até qualquer hora…
